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A Bioera é uma empresa que oferece produtos biotecnológicos de alta qualidade. É o resultado de uma constante investigação e desenvolvimento de fórmulas inovadoras baseadas em matérias-primas que passam por controlos exaustivos antes de serem colocadas no mercado, a fim de garantir a integridade dos seus ingredientes activos e assegurar a qualidade das suas composições.
Trata-se de produtos biológicos, consolidados pelo rigor científico e certificados em várias linhas sob a marca Bioera: microbianos, bioestimulantes, bioactivadores, anti-carregadores, complexos orgânicos e fertilizantes complementares.
Entre os numerosos estudos realizados na província de Huelva, Bioera dá resposta a um problema recorrente em todas as campanhas de bagas e vinhas: o controlo da Botrytis. Também conhecido como “mofo cinzento ou podridão dos frutos”, o fungo patogénico Botrytis cinerea aparece como uma doença todos os anos, causando grandes perdas de produção que podem exceder 50%.
A Botrytis causa grandes perdas na produção de morangos.
A Bioera especifica que a introdução do agente patogénico pode provir dos estolhos para transplantação, de esclerócios latentes mantidos no solo (estruturas de inverno) ou de restos de plantas de épocas anteriores.
Este fungo é muito versátil e pode infetar frutos, pétalas e pedúnculos. Inicia-se após condições ambientais desfavoráveis e más práticas de manejo, estabelecendo-se em folhas e flores danificadas onde produz inóculo e se espalha para flores e frutos de outras plantas.
No morangueiroos tecidos afectados acabam por ficar cobertos de conídios (pó cinzento). Numa fase anterior, aparecem manchas castanhas e zonas aquosas nos frutos e lesões escuras nas flores e nos pedúnculos. Os frutos acabam por ficar brancos e adquirem um aspeto “mumificado”.
A Bioera estabelece uma“estratégia natural para reforçar as defesas endógenas das plantas como alternativa ao controlo químico. O objetivo é ajudar a resolver a falta de eficácia dos fungicidas convencionais, causada pela resistência gerada por estes devido ao elevado número de tratamentos necessários, aos múltiplos ciclos de vida do fungo e à sua elevada versatilidade genética”, sublinham.
Combinação de formulações Bioera®.
A estratégia contida no programa de proteção Bioera contra a Botrytis cinerea no morangueiro foi obtida através de aplicações foliares com uma combinação de dois produtos: um inoculante microbiano à base de Bacillus subtilis e Bacillus velezensis (Bactifol); e um extrato aquoso à base de “Cola de Caballo” enriquecido com sílica (Equisetomax). Esta combinação confere uma ação múltipla: criação de um ambiente desfavorável à proliferação (preventiva e protetora) e reforço das defesas endógenas da planta (protetora e fitofortificante).
Os bacilos têm uma ação protetora, engrossam e endurecem a cutícula da folha (aumentando a resistência mecânica aos opressores fúngicos) e produzem metabolitos que estimulam a produtividade e reduzem o stress causado por condições ambientais adversas.
O Equisetum arvense (Cavalinha) estimula os mecanismos naturais de defesa das plantas e, na sua formulação enriquecida com sílica orgânica e minerais, adquire um elevado poder secante e fortificante que cria um ambiente desfavorável à proliferação de agentes patogénicos e protege contra condições adversas.
Remissão da proliferação.
Duas semanas após a primeira aplicação, as partes moles infectadas do fruto apresentam-se secas ou desidratadas, e o pó cinzento dos esporos que permanece aglutinado fica preso à pele e não pode ser disperso. No caso de um nível inicial de infeção de 20%, este é reduzido para um nível de 2%.
Os resultados comprovados com a aplicação deste programa natural são:
– Elevada redução da incidência de Botrytis, mesmo num estado de elevado nível de afeto.
– Efeito fitofortificante: aumento do vigor das plantas e da firmeza e tamanho dos frutos.
– Efeito preventivo sobre a proliferação do oídio.